LOCAN GARNELEAST
![Imagem](/uploads/1/3/0/0/13001628/published/fdfgdg_1.png?1517713623)
É difícil acoplar à si mesmo a resistência de viver quando tomado por uma experiência de vida tão desastrosa, ainda que seu início tenha sido a plena prestação vivida da perfeição.
Natural da Inglaterra, criado no lustroso e movimentado bairro trouxa de Winchester, a vivência e familiarização de Lorcan com a magia deu-se numa das maiores residencias coloniais da antiga capital da nação constituinte, prole de dois bruxos pesquisadores e natos de potencial. A prática dela nunca lhe fora um problema, tendo herdado o melhor do gene quase inteiramente bruxo de sua descendência; a habilidade natural com quaisquer que seja o dom mágico vigente à sua harmonia. A comprova disso distendeu-se energeticamente no momento em que ele foi anunciado como futuro estudante da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e interessou-se, à flor da idade imatura, em capacitar-se em preparo para todas as possibilidades que passaria no castelo – propenso ao sucesso nos anos que se seguiram.
O estro intelectual promissor que Garneleast tornou-se em seus primeiros anos na academia de magia por um segundo sequer deixou de ser eminente, com o garoto curioso e absoluto pesquisador – espontâneo traço a que crianças na sua idade se dispersam – tendo feito um planejamento tão intenso mesmo antes do início do primeiro ano letivo, quando encarregado à Corvinal. Não muito social senão com uma bruxa em especial de sua casa, com quem estabeleceu um laço fraternal desde o início da jornada estudantil, o bruxo superdotado sucedeu-se maravilhosamente bem em todas as matérias lhe aplicadas na instituição, não tendo distúrbios ou dificuldades chulas, e prosseguiu num desenvolvimento incrível de seu intelecto nos anos seguintes, especialmente quando terceiranista: sobrecarregando a própria grade de aulas com todos as matérias extra-curriculares opcionais que Hogwarts passou a oferecer. Com o quinto ano às portas, o preparo para os N.O.M.s e a condecoração de Monitor das Águias tornaram o ano letivo ainda mais pesado, embora Lorcan não parecesse importar-se com a multitarefa a que lidava. O enredo institucional dele, afinal, foi inteiramente voltado para o autodesenvolvimento de um genialista, propósito posto em sua cabeça mesmo nos primórdios.
Os eventos posteriores daquele ano foram uma ponta ácida de supetão no andamento dos estudos tão prezados por Garneleast, que foram pausados quando a Escola de Bruxaria sofreu o primeiro ataque. Ser obrigado a retornar para casa na interrupção das aulas e ter exames tão esperados e importantes para sua carreira o devastou de forma amena, ainda que os pais do corvino tenham trabalhado com toda a sua energia para a aplicação de estudos em domiciliar. No fundo, entretanto, Lorcan sabia. Não se aprende a dominar os campos da magia em nenhum lugar melhor senão Hogwarts.
A emoção na história da então “enciclopédia”, como chamado Garneleast pela sua melhor amiga (e posteriormente por todos que o tinham em vista), só passou a existir de fato nos meados natalinos de seu sexto ano letivo, pouco tempo depois de finalmente retornar à tão adorada escola. Nas timbaladas noturnas do Salão Principal daquela véspera de Natal, quando finalmente sentiu-se novamente num lugar onde havia completa sintonia com a magia, o impacto de dezenas de acontecimentos o fez pensar em mil outras melhores possibilidades para seu fim: mas nenhuma que envolvesse ser assassinado no lugar que mais amava. Quando a HYDRA retornou para um ataque massivo e interno à escola, liderada pela sua Imperatriz das Trevas cheia de ímpetos em magia negra, o pavor presente no corpo docente ou discente desequilibrou mesmo o intelecto tão eminente do corvino, que desta vez, permaneceu à luta.
A Batalha de Hogwarts foi o primeiro de seus eventos peculiares na luta contra as trevas, entretanto. Ainda que testado sob seus limites de magia quando um adolescente ingênuo e preso à indisponibilidade para socialização, Lorcan fora um marco importante na tentativa de defesa da instituição. A luta, entretanto, fora por nada: o corpo docente fora quase todo massacrado graças à maioria de trevistas, discentes pereceram com um número ainda maior e nos confins da madrugada, as dezenas de torres e estruturas milenares da escola de quatro bélicos fundadores desabara quase a um todo em ruínas.
A fuga para a sobrevivência própria no fim do massacre foi nítida — apenas a primeira delas, para compor sinceridade. Retornar para a casa foi a única alternativa presente não apenas para Garneleast, como também para toda a sociedade bruxa quando a HYDRA ascendeu gloriosamente ao topo, e mesmo ela lhe foi tirada num ataque de bruxos das trevas que acatou no assassinato friorento de seus pais, que lutaram para manter vivo o seu unigênito.
A experiência em solitária de Lorcan pelo ano que se seguiu ao cataclisma de Hogwarts, a destruição de sua casa e a morte de seus pais foram alavancas suficientes para lhe dispor desejos de, enfim, lutar. Resistir. O convite de um de seus professores sobreviventes para evento de semblante à início de uma organização de resistência contra o regime das trevas foi aceito de primeira, e dado o dia, reencontrar-se com antigos conhecidos da sua aclamada segunda casa o tornou, depois de tempos sem saber como se sentir, inteiro. Foi quando tudo começou.
A infiltração da HYDRA no evento resultou em mais uma obra caótica, a batalha não tendo sido sucessiva ao propósito maioral dos bruxos das trevas no lugar: proliferar o horror. Uma anomalia mística propagou o que se pareceu uma aparatação em massa até os confins de uma floresta, com o destino manipulado pela magia surtindo a favor de um novo alento épico quando reunira estudantes de Hogwarts para uma missão contra o regime trevista — o surgir da Nova Era.
Todas as semanas, meses e anos que se passaram depois daquela noite foram exorbitantes e abrangentes. Ainda que inicialmente não estivesse respondendo muito bem à interação propiciada pelo grupo de bruxos a que foi interligado graças a uma profecia, Lorcan passou a desatar proficiências muito maiores do que leais ao intelecto, destravando-se do pouco jeito com qualquer coisa que não fossem livros ao juntar-se a diferentes espaços de reuniões, de florestas ao extremo da Inglaterra até residências trouxas invadidas para montar estratégias em prol da ascensão da resistência, atuando como a cabeça sob quase que todos os planos revistos entre os parceiros. Um desses simples planos de sobrevivência tomou proporções imensuráveis quando os bruxos foram vistos como inimigos abertos da Corte Maligna, agora procurados por toda a sociedade britânica como autores de diversas das catástrofes que desolavam a Inglaterra quando o Ministério da Magia, resquício povoado apenas pelos puristas simpatizantes à causa publicou sobre a devastação do Beco Diagonal, onde os ex-estudantes supostamente “roubaram” uma relíquia ancestral das dependências do Gringotes e consequentemente soltaram as feras que a guardava. Adrenalina e superação ao horror definiram esses tempos. A dominância sob as ordens e leis mágicas ao ter posse de um item que as quebravam, os duelos impetuosos experimentados contra bruxos oponentes, o ânimo de estudar e investigar causas que afrontavam os princípios da magia, as fugas frequentes e mudanças constantes de locação, e além disso, o amor eternizado de uma chama acesa centrada em tentar se sobrepor diante de todo o horror. Poupar-se da morte não foi o foco de Lorcan durante sua estádia com um grupo de agora íntimos amigos, agora vivendo para assumir responsabilidade pela vida deles se necessário – sua mente estruturada e genial mesclando-se à adrenalina de correr riscos em prol dos que passou a amar. E com a adrenalina, vem o cansaço. O desespero. A dor. O medo.
Garneleast fora sequestrado, torturado em suprema agonia e ainda sequelado à miséria do luto quando em seu caminho para o que conquistou hoje, perdeu tantos amigos e companheiros de viagem. Para cada momento de humanidade e alegria, eram três descontos de extremo peso psicológico por todos aqueles que se foram, lutando, na tentativa de se colocar acima das trevas. E, apesar de recusar-se a exterminar quaisquer tipo de vida tão diretamente, é válido que o corvino pense quanto sangue fora derramado sob suas mãos.
Nos confins de uma época tão suprema em catástrofes de todo o tipo, essa dor foi transformada em força. No presumir do ultimato de sua resistência, Lorcan liderou o que restou do grupo (agora diminuto, com adições de outros bruxos que cruzaram o caminho da 'Resistência') a uma missão que caso não bem sucedida, determinaria o futuro de cada vida ali presente, tal como qualquer outra existente. O último conflito com a Imperatriz das Trevas e seus poucos aliados restantes deu-se por uma épica batalha num monte místico e de temporal revolto, tudo a favorecê-la na inseminação do minaz caos sobre a face da terra, e intrépido, o bruxo embarcou em extrema ferocidade em seu ser. E, assimilando ao potencial tão imensurável da união com seus amigos, ele expurgou de uma vez por todas a vida miserável e indômita do mal em pessoa.
Mais uma perda acompanhou o fragmentado e virtuoso Garneleast naquela noite gloriosa. A mais arrasadora de todas, até então. Ele passou a carregá-la consigo e assumiu toda a responsabilidade de suportá-la e superá-la, entretanto, pois sabia que a tempestade que desolou a ele e a todos os que viveram pelos últimos anos teria a calmaria que sua melhor amiga desejou por tanto tempo.
Hoje, ele não mais vive o luto. Vive a vida com intensidade, com a paixão por poder respirar e pelo poder de ter chance de alterar o mundo como ele se encontra. A dor ainda está lá; convertida em força para seguir em frente. Lorcan Garneleast, o antissocial e pouco prestativo genialista que fugira de responsabilidades no passado, tornou-se o mais capacitado bruxo a liderar na tentativa de recriar uma era onde o terror é tudo o que (ainda) existe. E ele lembra-se a cada dia de sua vida das pessoas que o auxiliaram e o motivaram para torná-lo como é. Sem desistir, apenas a resistir, ele pensa: “vocês estariam tão orgulhosos do que nós fizemos”.
Natural da Inglaterra, criado no lustroso e movimentado bairro trouxa de Winchester, a vivência e familiarização de Lorcan com a magia deu-se numa das maiores residencias coloniais da antiga capital da nação constituinte, prole de dois bruxos pesquisadores e natos de potencial. A prática dela nunca lhe fora um problema, tendo herdado o melhor do gene quase inteiramente bruxo de sua descendência; a habilidade natural com quaisquer que seja o dom mágico vigente à sua harmonia. A comprova disso distendeu-se energeticamente no momento em que ele foi anunciado como futuro estudante da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e interessou-se, à flor da idade imatura, em capacitar-se em preparo para todas as possibilidades que passaria no castelo – propenso ao sucesso nos anos que se seguiram.
O estro intelectual promissor que Garneleast tornou-se em seus primeiros anos na academia de magia por um segundo sequer deixou de ser eminente, com o garoto curioso e absoluto pesquisador – espontâneo traço a que crianças na sua idade se dispersam – tendo feito um planejamento tão intenso mesmo antes do início do primeiro ano letivo, quando encarregado à Corvinal. Não muito social senão com uma bruxa em especial de sua casa, com quem estabeleceu um laço fraternal desde o início da jornada estudantil, o bruxo superdotado sucedeu-se maravilhosamente bem em todas as matérias lhe aplicadas na instituição, não tendo distúrbios ou dificuldades chulas, e prosseguiu num desenvolvimento incrível de seu intelecto nos anos seguintes, especialmente quando terceiranista: sobrecarregando a própria grade de aulas com todos as matérias extra-curriculares opcionais que Hogwarts passou a oferecer. Com o quinto ano às portas, o preparo para os N.O.M.s e a condecoração de Monitor das Águias tornaram o ano letivo ainda mais pesado, embora Lorcan não parecesse importar-se com a multitarefa a que lidava. O enredo institucional dele, afinal, foi inteiramente voltado para o autodesenvolvimento de um genialista, propósito posto em sua cabeça mesmo nos primórdios.
Os eventos posteriores daquele ano foram uma ponta ácida de supetão no andamento dos estudos tão prezados por Garneleast, que foram pausados quando a Escola de Bruxaria sofreu o primeiro ataque. Ser obrigado a retornar para casa na interrupção das aulas e ter exames tão esperados e importantes para sua carreira o devastou de forma amena, ainda que os pais do corvino tenham trabalhado com toda a sua energia para a aplicação de estudos em domiciliar. No fundo, entretanto, Lorcan sabia. Não se aprende a dominar os campos da magia em nenhum lugar melhor senão Hogwarts.
A emoção na história da então “enciclopédia”, como chamado Garneleast pela sua melhor amiga (e posteriormente por todos que o tinham em vista), só passou a existir de fato nos meados natalinos de seu sexto ano letivo, pouco tempo depois de finalmente retornar à tão adorada escola. Nas timbaladas noturnas do Salão Principal daquela véspera de Natal, quando finalmente sentiu-se novamente num lugar onde havia completa sintonia com a magia, o impacto de dezenas de acontecimentos o fez pensar em mil outras melhores possibilidades para seu fim: mas nenhuma que envolvesse ser assassinado no lugar que mais amava. Quando a HYDRA retornou para um ataque massivo e interno à escola, liderada pela sua Imperatriz das Trevas cheia de ímpetos em magia negra, o pavor presente no corpo docente ou discente desequilibrou mesmo o intelecto tão eminente do corvino, que desta vez, permaneceu à luta.
A Batalha de Hogwarts foi o primeiro de seus eventos peculiares na luta contra as trevas, entretanto. Ainda que testado sob seus limites de magia quando um adolescente ingênuo e preso à indisponibilidade para socialização, Lorcan fora um marco importante na tentativa de defesa da instituição. A luta, entretanto, fora por nada: o corpo docente fora quase todo massacrado graças à maioria de trevistas, discentes pereceram com um número ainda maior e nos confins da madrugada, as dezenas de torres e estruturas milenares da escola de quatro bélicos fundadores desabara quase a um todo em ruínas.
A fuga para a sobrevivência própria no fim do massacre foi nítida — apenas a primeira delas, para compor sinceridade. Retornar para a casa foi a única alternativa presente não apenas para Garneleast, como também para toda a sociedade bruxa quando a HYDRA ascendeu gloriosamente ao topo, e mesmo ela lhe foi tirada num ataque de bruxos das trevas que acatou no assassinato friorento de seus pais, que lutaram para manter vivo o seu unigênito.
A experiência em solitária de Lorcan pelo ano que se seguiu ao cataclisma de Hogwarts, a destruição de sua casa e a morte de seus pais foram alavancas suficientes para lhe dispor desejos de, enfim, lutar. Resistir. O convite de um de seus professores sobreviventes para evento de semblante à início de uma organização de resistência contra o regime das trevas foi aceito de primeira, e dado o dia, reencontrar-se com antigos conhecidos da sua aclamada segunda casa o tornou, depois de tempos sem saber como se sentir, inteiro. Foi quando tudo começou.
A infiltração da HYDRA no evento resultou em mais uma obra caótica, a batalha não tendo sido sucessiva ao propósito maioral dos bruxos das trevas no lugar: proliferar o horror. Uma anomalia mística propagou o que se pareceu uma aparatação em massa até os confins de uma floresta, com o destino manipulado pela magia surtindo a favor de um novo alento épico quando reunira estudantes de Hogwarts para uma missão contra o regime trevista — o surgir da Nova Era.
Todas as semanas, meses e anos que se passaram depois daquela noite foram exorbitantes e abrangentes. Ainda que inicialmente não estivesse respondendo muito bem à interação propiciada pelo grupo de bruxos a que foi interligado graças a uma profecia, Lorcan passou a desatar proficiências muito maiores do que leais ao intelecto, destravando-se do pouco jeito com qualquer coisa que não fossem livros ao juntar-se a diferentes espaços de reuniões, de florestas ao extremo da Inglaterra até residências trouxas invadidas para montar estratégias em prol da ascensão da resistência, atuando como a cabeça sob quase que todos os planos revistos entre os parceiros. Um desses simples planos de sobrevivência tomou proporções imensuráveis quando os bruxos foram vistos como inimigos abertos da Corte Maligna, agora procurados por toda a sociedade britânica como autores de diversas das catástrofes que desolavam a Inglaterra quando o Ministério da Magia, resquício povoado apenas pelos puristas simpatizantes à causa publicou sobre a devastação do Beco Diagonal, onde os ex-estudantes supostamente “roubaram” uma relíquia ancestral das dependências do Gringotes e consequentemente soltaram as feras que a guardava. Adrenalina e superação ao horror definiram esses tempos. A dominância sob as ordens e leis mágicas ao ter posse de um item que as quebravam, os duelos impetuosos experimentados contra bruxos oponentes, o ânimo de estudar e investigar causas que afrontavam os princípios da magia, as fugas frequentes e mudanças constantes de locação, e além disso, o amor eternizado de uma chama acesa centrada em tentar se sobrepor diante de todo o horror. Poupar-se da morte não foi o foco de Lorcan durante sua estádia com um grupo de agora íntimos amigos, agora vivendo para assumir responsabilidade pela vida deles se necessário – sua mente estruturada e genial mesclando-se à adrenalina de correr riscos em prol dos que passou a amar. E com a adrenalina, vem o cansaço. O desespero. A dor. O medo.
Garneleast fora sequestrado, torturado em suprema agonia e ainda sequelado à miséria do luto quando em seu caminho para o que conquistou hoje, perdeu tantos amigos e companheiros de viagem. Para cada momento de humanidade e alegria, eram três descontos de extremo peso psicológico por todos aqueles que se foram, lutando, na tentativa de se colocar acima das trevas. E, apesar de recusar-se a exterminar quaisquer tipo de vida tão diretamente, é válido que o corvino pense quanto sangue fora derramado sob suas mãos.
Nos confins de uma época tão suprema em catástrofes de todo o tipo, essa dor foi transformada em força. No presumir do ultimato de sua resistência, Lorcan liderou o que restou do grupo (agora diminuto, com adições de outros bruxos que cruzaram o caminho da 'Resistência') a uma missão que caso não bem sucedida, determinaria o futuro de cada vida ali presente, tal como qualquer outra existente. O último conflito com a Imperatriz das Trevas e seus poucos aliados restantes deu-se por uma épica batalha num monte místico e de temporal revolto, tudo a favorecê-la na inseminação do minaz caos sobre a face da terra, e intrépido, o bruxo embarcou em extrema ferocidade em seu ser. E, assimilando ao potencial tão imensurável da união com seus amigos, ele expurgou de uma vez por todas a vida miserável e indômita do mal em pessoa.
Mais uma perda acompanhou o fragmentado e virtuoso Garneleast naquela noite gloriosa. A mais arrasadora de todas, até então. Ele passou a carregá-la consigo e assumiu toda a responsabilidade de suportá-la e superá-la, entretanto, pois sabia que a tempestade que desolou a ele e a todos os que viveram pelos últimos anos teria a calmaria que sua melhor amiga desejou por tanto tempo.
Hoje, ele não mais vive o luto. Vive a vida com intensidade, com a paixão por poder respirar e pelo poder de ter chance de alterar o mundo como ele se encontra. A dor ainda está lá; convertida em força para seguir em frente. Lorcan Garneleast, o antissocial e pouco prestativo genialista que fugira de responsabilidades no passado, tornou-se o mais capacitado bruxo a liderar na tentativa de recriar uma era onde o terror é tudo o que (ainda) existe. E ele lembra-se a cada dia de sua vida das pessoas que o auxiliaram e o motivaram para torná-lo como é. Sem desistir, apenas a resistir, ele pensa: “vocês estariam tão orgulhosos do que nós fizemos”.
DESCRIÇÃO
Lorcan sempre propiciou à sua própria saúde mental barreiras que impecam pessoas de conhecê-lo em demasia, vide sua compreensão sobre quão profundos os sentimentos podem se tornar. De preferência por estar acompanhado apenas por suas constantes questões mentais e presença de livros inanimados do que por pessoas, Garneleast finalmente moldou suas habilidades sociais quando preso a um grupo de pessoas que precisava de seu auxílio, desenvolvendo-se como altruísta, prestativo e de natureza nata à liderança. Compreendê-lo sempre foi difícil, dada as dificuldades de seus ditos verbais, e apesar de não muito aberto em emoções, ele aprendeu a ser intenso em todas as mais poderosas a que teve acesso — afundando-se por completo no amor, romântico, certeiro em focar sua raiva no que lhe comprometeu a ela, vez ou outra arrogante no feito, e preferindo superestimar a tristeza ao torná-la algo a mais, ainda que a quebra psicológica que sofra no momento o faça desejar não pensar tanto sobre tudo. Os últimos anos de constante fuga desde o momento em que passou a ser afetado drasticamente pela hegemonia terrofífica na sociedade bruxa tornaram Lorcan desleixado e descuidado, muito embora sua aparência visual seja pouco excêntrica: os cabelos de fios num loiro escurecido, maxilar sobressaltado e orelhas caracterizadas como acima do padrão, grandes. Sendo o maior em estatura corporal entre os que o acompanha, nunca foi centrado o suficiente em seu físico para usurpar de massa corporal avantajada, embora os poucos exercícios de força que tenha praticado há muito ainda sejam evidentes e o providenciem uma proficiência não tão magra. Os olhos verde vulcão refletem o cinzento da natureza de Lorcan, acumulando mais um artifício para fazê-lo parecer quase a todo o momento alguém necessariamente sério, rodeados por olheiras profundas de permanência interligadas às suas incessantes noites de deleite à insônia e foco obsessivo em processar algo em mente.
RELATIONSHIP
![Imagem](/uploads/1/3/0/0/13001628/published/559343628.png?1517713743)
Lance Alttiegers: Ardência, paixão, devoção e finalmente, amor. Sentimentos tão mesclados num único desejo empoderado numa série de emoções que dou-me a sentir sobre Lance, o americano pelo qual me apaixonei tão perdidamente. Depois da dor, do luto e dos momentos desesperadores que passamos juntos desde o momento em que a linha tênue universal impactou-se no encontro de nossas vidas na Floresta de Blacklaggen, onde tudo realmente começou, sinto-me completo, bens que nem mesmo todos os livros que li poderiam preencher-me. No meio da catástrofe incendiário em que vivemos, nosso amor é uma chama diferente: eterna e impetuosa. Afinal, nossa história semeada nos últimos anos não baseia-se em contos ou histórias onde fins sempre terminam bem, e guardamos as cicatrizes de todos os péssimos pesadelos de momentos em que a distância nos arrasou — decidindo deixar de pensar no que será amanhã e nos abrindo à permissão de aproveitar o hoje em demasia.
![Imagem](/uploads/1/3/0/0/13001628/published/389055785.png?1517713741)
Lea Westerholt: Eu simplesmente não sei o que comentar sobre ela, pois em toda a minha vida, prender-me à profundidade foi um desapego que prometi defender sempre e para sempre. Lea quebrou facilmente todas essas barreiras. A melhor amiga que poderia ter arranjado num momento em que tudo tornou-se tão facilmente corrosivo, apoiado-me em tantas de minhas decisões que simplesmente não imagino uma que tenha dado certo quando dificilmente ela deixou de arriscar de tudo pela minha estratégia. Forte, obtusa e inteira no sentir. Todas essas características espero obter, um dia, de Westerholt, a bruxa mais corajosa e extrema que já conheci. Acredito que construções bem-estruturadas devem ser compostas por pilastras infinitas em força e resistência, encruzilhadas com plena perfeição, e minha vida deixou de ser o desastre perfeito quando ela sucumbiu ao leito da injustiça que é a morte. Que nos encontremos novamente.
![Imagem](/uploads/1/3/0/0/13001628/published/949064450.png?1517714284)
Bethany Steffans: Minha companheira de aventuras e deleites à intensas madrugadas de estudo, ou de abusivas formas de tentar me introduzir numa cola social, Beth era com certeza a pessoa mais próxima de uma irmã que tive quando em Hogwarts. Apesar de todas as minhas claras tentativas de afastá-la com arrogância ou por surtos de superioridade inexistente em mim, ela descontruia todos os meus argumentos – que nunca são poucos – detalhadamente até mostrar o quão amedrontado eu era, na verdade, quanto à amizade. Por isso, foi a minha primeira amiga. Seu jeito excêntrico e nada doce me acrescentou não apenas um vocabulário ainda mais extenso (e, provavelmente, sujo), mas também uma série de lições sobre o quão curtos são momentos e o quanto devo aproveitá-los, pois a perda é a única alavanca que nos faz olhar para trás. Acredite, Steffans. Tenho o feito desde que você foi levada de mim.
![Imagem](/uploads/1/3/0/0/13001628/673124126_orig.png)
Opus Halvorsrud: É difícil entender Opus, mesmo para uma pessoa tão curiosa e persistente como eu. Lembro-me de termos tentado alguma amizade em Hogwarts e que ela não tinha passado de relances estudantis e de trocas de comentários intelectuais nas aulas em que éramos parceiros, mas nos últimos anos, o vi como alguém tão complexo quanto um lufano prezado à Herbologia. Enfrentar problemas familiares, os N.I.E.M.s, as inúmeras perdas e mesmo uma doença, como antigamente eu via a licantropia, não são fardos que todos consigam suportar. Ele tornou-se alguém que respeito acima de qualquer outro bruxo que sobre qual eu tenha lido, não por enfrentar dragões e feras monstruosas, salvar incapacitados de espaços afetados ou por combater grupos de duelistas exímios quando ao proteger um princípio, mas por um adendo único. Ele é tão humano quanto qualquer outro.
![Imagem](/uploads/1/3/0/0/13001628/published/473395463.png?1517713858)
Johanna Keller: Geralmente, boas amizades começam com risadas e a interligação de ideologias trocadas. Não a que surgiu entre mim e Johanna. Ainda lembro quando a via como uma garota forçada, egoísta e mesquinha, dados os registros tão idênticos ao seu gene, e ainda que muitas características identifiquem-se, creio que ela mostra-se muito mais que uma gota de sangue familiar em suas veias. Ao renascer do fogo graças ao ritual macabro em que foi disposta pela tortuosa HYDRA, percebi o quão majestosa ela era em diversos aspectos que ainda não desvendei, entre eles o mistério. Passei a vê-la como uma bruxa extraordinariamente forte graças ao tamanho peso da dor por ela já enfrentado, e pelo modo como ela o supera rapidamente, o transformando em força. Captei esta lição de vida com ela.
![Imagem](/uploads/1/3/0/0/13001628/published/109816211.jpg?1517713958)
Akin Mugambi: O bruxo que atravessou o mundo para lutar pelo seu povo, desconhecedor do perigo e de toda a operação caótica que enfrentou de braços abertos. Duvidar nunca foi o forte de Akin, onde não consigo enxergar vulnerabilidade, vide a permanência tão grande de sua certeza e razão, quase tanto quanto a minha, apenas não por orgulho. Os momentos que compartilhamos foram intensos porque a cada conversa que tivemos, uma diferente lição eu captei ou desenvolvi ao meu ponto de vista. Vejo nele a personificação nata de um líder. E para mim, ele não é necessariamente um amigo ou íntimo, mas uma inspiração.
FICHA
Nome Completo:
Data de Nascimento: 02 de Outubro de 1999 — 20 anos
Linhagem: Mestiço
Nacionalidade: Britânico
Patrono: Castor
Medo: A Incapacidade, o ver-se inutilizado
Informações adicionais: -
Data de Nascimento: 02 de Outubro de 1999 — 20 anos
Linhagem: Mestiço
Nacionalidade: Britânico
Patrono: Castor
Medo: A Incapacidade, o ver-se inutilizado
Informações adicionais: -
inventário
Varinha: Nogueira, Veneno de Basilisco, trinta e três centímetros e inflexível.
Incerto. Garneleast sempre esforça-se grandiosamente para carregar quantos livros forem-lhe necessários para a pesquisa, ainda que ele tenha-os decorado em maioria, perfeccionista. Além de portar a varinha e o coldre que a acompanha, o único item que carrega em permanência consigo é um anel diamantino herdado de uma experiência na Mansão Howffer, na Irlanda do Norte, com seus amigos — com propriedades mágicas lhe sendo impregnadas e um valor sentimental imensurável, sendo utilizado como o anel de seu noivado.
Incerto. Garneleast sempre esforça-se grandiosamente para carregar quantos livros forem-lhe necessários para a pesquisa, ainda que ele tenha-os decorado em maioria, perfeccionista. Além de portar a varinha e o coldre que a acompanha, o único item que carrega em permanência consigo é um anel diamantino herdado de uma experiência na Mansão Howffer, na Irlanda do Norte, com seus amigos — com propriedades mágicas lhe sendo impregnadas e um valor sentimental imensurável, sendo utilizado como o anel de seu noivado.
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